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O que é o mito

O Mito da caverna nada mais que uma analogia da sociedade em que Platão estava inserido. Com esse mito Platão afirma que muitas vezes as pessoas aceitam facilmente o que lhes é imposto, não busca novas ideias. Esses prisioneiros significam a população controlada por superiores, que só veem sombras da realidade e se contentam com isso. Um deles consegue se livrar das correntes (das imposições) e enxerga a verdade com ela é. Encontra novos conhecimentos, esse prisioneiro é como o fiósofo, que reflete o que acontece a sua volta. Ao voltar para a caverna e contar o que conheceu, ele é tido como louco, assim como um sábio na sociedade. Platão pretende distinguir o mundo sensível (real) do mundo das ideias, mundo do conhecimento

Eja filosofia

Conheça algumas Atividades sobre o Mito da Caverna:

  1. O que é a caverna? O mundo em que vivemos. 
  2. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos.
  3. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo.
  4. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade.
  5. O que é o mundo exterior? O mundo das ideias verdadeiras ou da verdadeira realidade.
  6. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A interrogação.
  7. O que é a visão do mundo real iluminado? A filosofia.
  8. Por que é que os prisioneiros ridicularizam, espancam e matam o filósofo (Platão está a referir-se à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro.

 

O que é o mito 

O Mito da Caverna, também conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão. É mais uma alegoria do que propriamente um mito. É considerada uma das mais importantes alegorias da história da Filosofia. Através desta metáfora é possível conhecer uma importante teoria platônica: como, através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo sensível (conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido somente através da razão). 

 O Mito da Caverna

O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.

 Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão o chamar de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.

O que Platão quis dizer com o mito

Os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.